Moradores contam que nenhuma solução foi dada pela Prefeitura de Viamão. Eles dizem terem aberto diversos protocolos junto à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (SMOSP). No mais recente deles, foram orientados a contatar o órgão por telefone, mas apontam que ninguém atende as ligações no número que foi indicado na Prefeitura . . .
Em setembro de 2021, foi publicado um pedido de providências de moradores da Vila Elsa, por causa do vazamento de um esgoto entupido na Rua Lotário Feijó. Naquela época, o problema que atinge o trecho entre a Travessa Floriana Medina Rodrigues e a Rua Esmeraldina Goulart já existia havia dois anos.
O jornalista Jacson Dantas, 34 anos, que reside no local, conta que, desde então, nenhuma solução foi dada pelo município. Ele diz ter aberto diversos protocolos junto à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (SMOSP). No mais recente deles, foi orientado a contatar o órgão por telefone, mas aponta que ninguém atende as ligações no número que foi indicado.
Dantas relata ainda que outros vizinhos chegaram a ir pessoalmente até a sede da prefeitura de Viamão, mas foram informados de que faltava maquinário para realização do serviço no local. A versão, porém, é contestada pelos moradores, que dizem ver as equipes do município realizarem serviços semelhantes em ruas próximas da Lotário Feijó.
Sem resolução, o vazamento aumentou e passou a causar mais transtornos na região. Por não ser um trecho plano, o esgoto escorre e fica acumulado, dificultando a passagem de carros e pedestres.
– Com o vazamento, começou a crescer um matagal. As pessoas e os carros passam por onde seria a calçada do vizinho que mora na esquina da Esmeraldina Goulart. Na parte superior, até madeiras já foram colocadas ali para ninguém pisar na água suja – afirma o morador.
PERIGO
O principal risco para a comunidade é o de quedas, já que a passagem precisa ocorrer de modo improvisado. Além disso, como não há asfalto, o local torna-se escorregadio com muita facilidade. Jacson, que reside a duas casas de onde o esgoto fica mais acumulado, diz que os idosos são os que mais sofrem para andar pelo trecho.
Com a vegetação que cresceu na rua, a comunidade ainda precisa lidar com outra ameaça: a presença de insetos, que aumentou. Sobretudo, a de mosquitos, o que assusta os moradores. Eles temem a contaminação por dengue e outras doenças.
– Ao lado da minha casa, na esquina, tem um terreno baldio em que o mato também está muito alto e ninguém faz a limpeza. Temos que passar o dia inteiro com o aparelho de veneno contra mosquitos na tomada e usando o aerossol pela casa – lamenta Jacson.